Tempos modernos
Vivemos numa era de contradições grotescas: nunca foi tão fácil consumir, transferir e gastar... ao mesmo tempo em que nunca foi tão difícil possuir. Em um clique, você pede uma pizza ou transfere valor via Pix. Mas tente sacar mais do que uns trocados do seu banco, ou tente usar seu “próprio” dinheiro fora do expediente bancário, e logo descobrirá quem realmente manda.
Os bancos hoje funcionam como gestores do que deveria ser sua propriedade. Para além de custódia forçada, impõem limites, tarifas e vigilância — tudo em nome da “segurança”. Segurança pra quem, exatamente? O dinheiro no banco é um IOU (I owe you), uma promessa frágil, não propriedade real. E essa promessa pode ser quebrada a qualquer momento por um decreto, uma auditoria, uma crise.
Como bem mostrou Rothbard em “O que o governo fez com o nosso dinheiro”, o sistema fiduciário se sustenta justamente na confiança cega — e na impossibilidade prática de todos sacarem ao mesmo tempo. É um castelo de areia: funcional até que você tente testá-lo.
Bitcoin, quando em autocustódia, é a única forma real de propriedade digital que você pode ter. Não depende de bancos, governos, burocratas. Basta que você memorize 12 palavras e saiba usar para ter soberania global sobre seu patrimônio.
Como explica The Ethics of Money Production, a produção ética do dinheiro é aquela que não rouba o poder de compra alheio por meio de inflação, manipulação ou expropriação estatal. Bitcoin, ao ser limitado, auditável e descentralizado, cumpre esses critérios.
Os soças, defensores de bancos estatais, do “Estado provedor” e do real digital, são cúmplices — mesmo que inconscientes — dessa estrutura de controle. E os shitcoiners? Esses são os evangelistas do próximo golpe: promessas de descentralização fake, escassez “programada” mutável, e tokens que dependem de fundações, CEOs ou marketing de influencers de TikTok.
No final das contas, a escolha está entre a posse inviolável de um ativo digital neutro — ou a dependência permanente de instituições que podem congelar sua conta, censurar sua transação ou simplesmente não funcionar fora do expediente.
Comprar Bitcoin é fácil. Assumir a responsabilidade por ele é libertador. E lutar por sua custódia é o único caminho rumo à verdadeira propriedade.

É comprar e orar