Enquanto o mainstream ainda acha que o Bitcoin é “dinheiro da internet” ou “ativo especulativo”, Jason P. Lowery, oficial da Força Espacial dos EUA e pesquisador no MIT, apresenta em Softwar uma visão completamente diferente: o Bitcoin é uma tecnologia de projeção de poder — tão revolucionária quanto a pólvora ou a bomba nuclear — e que redefine a própria natureza da guerra.
O Conceito de “Softwar”
Lowery cria o termo Softwar para descrever um tipo de guerra não-violenta baseada em gasto de energia computacional (proof-of-work).
Em vez de confrontos físicos, temos um campo de batalha digital, onde a força é projetada por meio de computadores que competem para resolver problemas criptográficos. O “território” protegido não é uma fronteira geográfica, mas sim um registro imutável de propriedade: a blockchain do Bitcoin.
Principais Teses do Autor
Bitcoin é Defesa, não Ataque
Diferente de armas tradicionais, o Bitcoin só pode ser usado para proteger propriedade, nunca para tomar a de outros.Prova de Trabalho = Projeção de Poder
Assim como exércitos usam recursos físicos para garantir controle territorial, mineradores usam energia para garantir a integridade do sistema.Infraestrutura Estratégica Nacional
Países que minerarem e acumularem Bitcoin não estarão apenas investindo; estarão criando reservas estratégicas e uma defesa cibernética soberana.Descentralização como Disuasão
Não existe um ponto central de ataque, tornando impossível destruir a rede de forma coordenada — algo inédito na história militar.Potencial para Paz Global
Ao deslocar a disputa de recursos do campo físico para o digital, o Bitcoin poderia reduzir drasticamente a violência entre Estados.
Paralelos Históricos
Pólvora → Quebrou o monopólio militar das elites medievais.
Energia Nuclear → Mudou o equilíbrio de poder no século XX.
Bitcoin → Pode alterar permanentemente a natureza do conflito no século XXI.
A Visão Libertária
Lowery não escreve como libertário, mas seu argumento é dinamite pura para quem defende soberania individual:
O Bitcoin tira do Estado a prerrogativa exclusiva de emitir moeda, controla a inflação pela física e remove a necessidade de confiança em autoridades centrais.
Em termos práticos, é um escudo de propriedade privado, global e impenetrável.
Conclusão:
Softwar é leitura obrigatória para entender que o Bitcoin não é só economia — é geopolítica pura. Enquanto shitcoiners e soças discutem regulação, estrategistas militares já enxergam o protocolo como a próxima “bomba atômica pacífica”.
Visionário
Não é por nada, mas quando eu vi a capa do texto, pensei que seria alguma historia de bitcoinheiro que levou chifrekkk