Vivemos hoje na era do marketing vazio. Um tempo em que agências e gurus de internet se orgulham não mais por gerar vendas, mas por “reposicionar a marca”, por promover engajamento vazio nas redes sociais e por fazer campanhas de pinkwashing, greenwashing e toda sorte de virtuosismo barato que só serve para sinalizar virtude e agradar burocratas ESG.
O que era ferramenta para impulsionar a produtividade e gerar valor real foi sequestrado pela religião do posicionamento e da lacração corporativa.
O Marketing que Vendia
No começo era simples: o marketing servia para vender.
Empresas existiam para gerar valor ao cliente e, como consequência natural, lucro. As campanhas falavam diretamente sobre benefícios reais, preço justo e vantagens competitivas.
Sem vergonha, sem enrolação.
Mas veio a financeirização das grandes corporações, a bolha dos "social media managers de lifestyle", e junto com isso, a abdicação do foco nas vendas.
De repente, vender ficou "cafona". O hype passou a ser "propósito", "engajamento", "ativismo corporativo".
Como se postagem no Instagram pagasse as contas.
Dados que comprovam a decadência
Segundo estudo da Forrester Research de 2023, mais de 74% dos CMOs das maiores empresas globais colocam "reputação de marca" e "responsabilidade social corporativa" acima do crescimento em vendas como prioridade de marketing.
Paralelamente, a Harvard Business Review mostra que 62% dos consumidores enxergam ações de greenwashing como falsas ou exageradas.
Ou seja: o consumidor já percebeu a farsa.
Mas as corporações seguem pagando milhões para agências criarem campanhas que ganham prêmios publicitários — mas não pagam nem o cafezinho da firma.
Enquanto isso, as PMEs (pequenas e médias empresas), que vivem da realidade do caixa, continuam tratando o marketing como ele sempre foi: a ciência da venda.
Análise Crítica: o pântano do marketing moderno
Esta degeneração não foi espontânea.
Foi induzida.
As agências de publicidade e departamentos de marketing foram capturados por uma elite ideológica que usa a propaganda corporativa como instrumento de doutrinação.
As marcas deixaram de falar com seus clientes e passaram a tentar agradar ONGs, burocratas e o clube fechado da elite globalista.
Empresas que deveriam defender os interesses dos acionistas agora se ajoelham perante o altar do progressismo performático.
O resultado? Marcas cada vez mais "queridas" nas redes sociais, mas absolutamente irrelevantes nas prateleiras e no caixa.
Perspectiva Libertária e Bitcoinheira
Do ponto de vista libertário, o cenário é ainda mais escandaloso.
O marketing deveria servir para conectar oferta e demanda de forma voluntária. Sem coerção, sem parasitismo estatal. Mas o que vemos é o oposto: um ecossistema contaminado por subsídios, por exigências regulatórias e pela obsessão com o ESG.
Bitcoiners e libertários entendem: valor não se cria com lacração, mas com produto que resolve problema e preço que fecha negócio.
Marketing verdadeiro é ferramenta de liberdade econômica, não muleta para campanhas de engenharia social.
Conclusão: Resgatar o marketing real
Está na hora de retomarmos o marketing das mãos dos soças.
Se você quer engajamento, compre seguidores.
Se você quer lucro, faça marketing de verdade.
Vender não é pecado — é virtude.
É na venda que se materializa a troca voluntária, a satisfação mútua e a geração de riqueza legítima.
Que fiquem com seus likes vazios de engajamento fake e hashtags esquecidas amanhã.
Nós ficamos com o caixa cheio hoje.
O marketing não morreu — apenas foi sequestrado pelos burocratas da narrativa.