Em meio ao fracasso retumbante da guerra às drogas, uma nova batalha desponta no horizonte estatal: a guerra contra o Bitcoin. A analogia não é apenas pertinente; é inevitável. Ambas envolvem tentativas de controle sobre expressões da liberdade individual. Ambas são, no fim das contas, guerras contra a soberania do indivíduo. E ambas estão fadadas ao fracasso.
A Guerra Perdida: Drogas, Prisões e a Expansão do Leviatã
Desde que Richard Nixon declarou guerra às drogas nos anos 70, trilhões foram gastos, milhões foram presos e o tráfico... floresceu. O que começou como uma cruzada moral rapidamente se revelou um projeto de engenharia social e controle populacional. A proibição não eliminou as drogas. Apenas fortaleceu o mercado negro, alimentou a violência e justificou a militarização das polícias. A droga se tornou desculpa; o objetivo sempre foi o controle.
Bitcoin: A Liberdade Codificada
Bitcoin não é uma empresa, não é uma instituição. É um protocolo descentralizado. Um conjunto de regras matemáticas que garante soberania monetária ao indivíduo. E exatamente por isso, ele se tornou o novo inimigo público dos Estados. Como afirmou Jason Lowery em "Softwar", Bitcoin é uma tecnologia de projeção de poder, uma arma defensiva cibernética em um mundo de ataques fiduciários.
Como controlar uma rede que não tem liderança? Como apreender um ativo que vive em chaves privadas e cabeças humanas? Como tributar uma economia peer-to-peer que ignora fronteiras? Os Estados estão tateando no escuro, enquanto a rede cresce, se fortalece e educa.
A Lógica do Fracasso Estatal
Toda guerra estatal contra fenômenos descentralizados falha por um motivo simples: não há alvos definidos. As drogas não pedem permissão. Bitcoin não pede perdão. Ambos sobrevivem porque representam demandas reais. A guerra às drogas falhou porque partiu de uma premissa autoritária: que o Estado pode controlar desejos. A guerra ao Bitcoin falhará porque parte de outra premissa igualmente tirânica: que o Estado pode controlar o dinheiro.
Conclusão: Eles Já Perderam
Rothbard já havia avisado: o Estado nada produz. Ele apenas consome e reprime. E como toda estrutura parasitária, ele entra em colapso quando perde seu hospedeiro. Bitcoin é o antivírus. Não é uma ferramenta de reforma. É ruptura.
Assim como as drogas continuam sendo consumidas, o Bitcoin continuará sendo adotado. Porque liberdade, no fim, é irresistível. E não há decretos que anulem a matemática.
Se você é um estatista de plantão ou um shitcoiner entusiasta de CBDCs, prepare-se: você está do lado perdedor da história. O resto de nós? Já estamos empilhando sats.
Exato!
Esqueçam a política institucional.
Organizem-se em torno de líderes orgânicos (lideranças de bairro, patriarcas de família, lideranças religiosas locais e pequenos empresários) e passem a usar o BTC como ferramenta de autonomia financeira
E tenha como pilar símbolos, valores e referências que estão fora das organizações institucionais, porque a economia não prospera sem valores fortes e consolidados