Mas afinal, o que é INCEL? e o que é REDPILL?
Incel é a abreviação de “involuntary celibate”, ou seja, celibatário involuntário. O termo surgiu em fóruns da internet e passou a identificar principalmente homens que se consideram excluídos do mercado sexual e afetivo, geralmente por características físicas, sociais ou psicológicas — e que, por isso, acumulam frustração, ressentimento e uma visão niilista sobre mulheres, relacionamentos e a sociedade.
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.”
(Mt 5,4)
Esta revolta levou a movimentos masculinistas, como o famigerado movimento Redpill.
Há algo profundamente falso no discurso que domina os fóruns do masculinismo: a ideia de que os homens são as maiores vítimas do feminismo. Essa tese, embora nasça de uma dor real, erra o alvo.
A verdade — que só a luz permite enxergar — é que a vítima primária do feminismo radical não é e nem nunca foi o homem, mas a família. E, mais ainda, a vítima direta é o próprio filho não nascido, ainda em seu ventre.
O Redpill como Espelho Invertido da Feminista Radical
O movimento Redpill, ao invés de ser uma resposta sólida e virtuosa à revolução sexual, tornou-se seu reflexo distorcido. Onde o feminismo exalta a autonomia absoluta da mulher contra a estrutura familiar, o RedPill responde com niilismo e ressentimento — muitas vezes reproduzindo a mesma lógica de vitimização que diz combater.
A raiz do Redpill está em uma visão materialista do ser humano. Para ele, o valor de um homem está em sua estética ou status, e o valor de uma mulher está em sua capacidade de validação sexual. Isso é tão redutor quanto a lógica feminista radical, que vê o homem apenas como opressor.
No fundo, Redpills e feministas compartilham a mesma herança cultural: o abandono da ordem natural, da virtude, da família e da fé.
A Grande Mentira Feminista: “A culpa é do homem”
Neste ponto, o movimento RedPill denuncia que a mulher que se aproveita de vantagens indevidas e antinaturais obtidas em razão do feminismo, não como uma vítima corrompida, mas alguém oportunista e vil. Da mesma forma que o feminismo construiu sua narrativa em torno da ideia de que o patriarcado oprime a mulher, que seria frágil e inocente. Toda vulnerabilidade feminina seria, portanto, culpa do pai, do marido, do irmão, do chefe — do “homem em geral”.
Mas o ponto mais sombrio dessa lógica aparece quando essa culpa é projetada sobre o filho.
Se o pai é opressor por definição, então o filho já nasce culpado por ser homem.
Esse é o dogma satânico da nova religião revolucionária. O ventre, que foi feito para proteger e gestar a vida, torna-se o tribunal e o patíbulo do inocente.
Da Mater Dolorosa à Mãe Devoradora
No coração da tradição cristã, existe a imagem mais nobre da feminilidade: Maria aos pés da cruz. A Mater Dolorosa, que sofre com e por seu Filho. Que não o nega, não o rejeita, não o elimina — mas o oferece, em comunhão com o sacrifício redentor.
Agora compare isso à mulher moderna moldada pelo feminismo radical. Seu novo ideal é o direito de matar. A cruz é substituída pela curetagem. O filho, ao invés de ser acolhido, é eliminado.
O ventre da mulher moderna não é mais um templo. É um altar de sacrifício pagão — onde o filho é oferecido à divindade do ego absoluto.
Essa inversão é demoníaca. Onde antes havia dor redentora, agora há rejeição homicida. Onde antes havia uma mãe de pé diante da cruz, agora há uma mãe que foge da maternidade para manter seu "empoderamento".
Aqui faço a menção honrosa ao trabalho de Débora Rodrigues do canal Olabocós, também presente nesta rede sob o link
, que teve o estômago para dissecar o cadáver do feminismo e expor suas origens com muita habilidade.O erro fatal dos Redpills: responder na mesma moeda
O Redpill reage às agressões que supostamente sofre, pela diabólica aliança entre mulheres e o estado.
Contudo, ignora que ele não é a vítima destas agressões, são todas direcionadas para a entidade sagrada, a família (a mesma que Engels critica em “A origem da família, da propriedade privada e do Estado”, surpreso?).
Ora, o Redpill recusa o chamado ao sacrifício. Ao invés de restaurar o masculino como pilar do lar, provedor e defensor da vida, o homem redpill foge da sua cruz, mergulha na pornografia, no rancor e na autocomiseração.
Note que ao repetir o modus operandi das feministas, atacando novamente a família, tudo o que ele consegue é prejudicar ainda mais a própria situação, pois, se as famílias caíram em desgraça, homens e mulheres são prejudicados em relação a sua formação moral.
No fim, ambos — feminismo e redpill— recusam o matrimônio, a paternidade, a missão. Enquanto a feminista grita que “2+2=5” o redpill corrige: “cuidado, ela está querendo induzir vocês ao erro, 2+2= (A soma de dois números pares sempre será par, logo, = 6!”.
O que resta, então? torne-se ALPHA de verdade
No fim, não sobra nada para o betinha…
A restauração da verdadeira masculinidade depende do reconhecimento de que sua essência não nasce da posse, mas do sacrifício. O autêntico homem não busca dominar, mas proteger; não se afasta da mulher, mas conduz‑lhe o caminho ao Céu; não se lamenta pela rejeição, mas oferece amor até o fim, à semelhança de Cristo, o ÔMEGA, na cruz.
José, nesse sentido, permanece o modelo supremo de masculinidade: silencioso, porém resoluto — o ALPHA por excelência.
Se a mulher contemporânea é chamada a retomar a coragem de Maria, cabe ao homem moderno inspirar‑se em José — discreto, firme e leal, guardião da Sagrada Família.
Ser ALPHA não se resume a aparências ou símbolos de status; acreditar nisso é perpetuar ilusões materialistas. Trata‑se de evoluir, abandonar a postura passiva e aceitar a própria missão.
📚 Referências sugeridas para aprofundar o tema:
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, §§ 488-511
JOÃO PAULO II, Mulieris Dignitatem, 1988
FULTON SHEEN, Three to Get Married/Três para casar
SANTO TOMÁS DE AQUINO, Suma Teológica, III, q.30–35
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Excelente artigo, parabéns!!