O Bitcoin Torna a Guerra Inviável
Quer paz? Compre Bitcoin. E diga não à guerra financiada por sangue e inflação.
Enquanto escrevo estas linhas, o mundo assiste, mais uma vez, ao espetáculo macabro da guerra. Da Ucrânia à Faixa de Gaza, a lógica da destruição reaparece com força: civis sendo massacrados, famílias sendo desfeitas, cidades virando escombros — tudo em nome de interesses estatais que se escondem por trás de bandeiras e retóricas nacionalistas.
Mas o que pouca gente percebe é que essas guerras, assim como quase todas as que as precederam nos últimos cem anos, foram viabilizadas por uma única ferramenta: a moeda fiat.
Fiat: o combustível da destruição
Antes do advento das moedas fiduciárias, guerras eram limitadas pela capacidade do rei ou governante de arrecadar impostos ou saquear vizinhos. Havia uma restrição orçamentária concreta. O custo era explícito e sentível. Hoje, esse custo é mascarado por inflação e dívida pública — dois nomes bonitos para roubo em larga escala.
Como nos alerta Rothbard em O que o Governo Fez com o Nosso Dinheiro?, o Estado assumiu o monopólio da emissão monetária não para facilitar o comércio, mas para manter sua máquina de poder funcionando — e funcionando com sangue.
Bitcoin: o fim da festa dos tiranos
Aí entra o Bitcoin. Escasso, incorruptível e resistente à censura, ele impede que governos financiem aventuras militares sem consentimento direto da população. Diferente da moeda fiat, que pode ser criada do nada, o Bitcoin exige esforço, tempo e energia — exatamente o que impede a farra belicista.
Como explica Saifedean Ammous em O Padrão Bitcoin, guerras prolongadas e impérios decadentes só se sustentam quando o governo tem a chave da impressora. Tire essa chave e o castelo desaba.
Jason Lowery, em sua tese Softwar, chega a defender que o Bitcoin pode se tornar um novo tipo de tecnologia de defesa nacional: uma “projeção de poder” descentralizada e pacífica, que impõe custos aos agressores no ciberespaço em vez do campo de batalha.
Por que isso importa?
Porque enquanto você paga R$ 10 no litro da gasolina e vê seu salário derreter, banqueiros centrais estão imprimindo trilhões para financiar tanques, drones e subsídios militares. Isso não é só um problema econômico — é uma questão moral.
Se o dinheiro vem de uma impressora e não do bolso dos cidadãos, os governantes não precisam da sua permissão para matar em seu nome. O Bitcoin quebra essa lógica.
Conclusão: guerra e fiat são irmãos siameses
Não é exagero dizer que a paz começa com a reforma monetária. Desconectar o financiamento estatal da impressora é talvez a maior ação pró-vida que se pode tomar.
Portanto, da próxima vez que alguém disser que Bitcoin é “volátil” ou “sem lastro”, lembre-se: o real e o dólar têm como lastro apenas o sangue de inocentes e a promessa de mais inflação.
O Bitcoin pode não ser perfeito — mas é um passo concreto rumo à paz. E isso, meus caros, já o torna infinitamente superior a qualquer moeda estatal
.


Boa!