Lula, o Distribuidor de Verbas
Como a Máfia Estatal Compra Congresso, Classe Artística, Mídia e Judiciário
Introdução Contextualizada
Desde que o Estado existe, ele jamais produziu riqueza. O Estado só redistribui aquilo que toma à força dos produtores — sempre em benefício próprio e dos seus vassalos mais fiéis. Como bem ensinou Rothbard em Anatomia do Estado, o Estado vive da pilhagem institucionalizada, travestida de democracia.
No Brasil lulista, este conceito atingiu sua forma mais refinada. Lula, o falso profeta da "inclusão social", não apenas aplicou a cartilha da cleptocracia — ele a aprimorou. Em seu retorno ao poder em 2023, operou com maestria o que podemos chamar de o quadripé da compra de apoios:
Congresso alimentado por verba eleitoral.
Classe artística mantida na coleira com verbas da "cultura".
Mídia domesticada com verbas estatais de propaganda.
Judiciário loteado com nomeações cirúrgicas para garantir blindagem.
O Congresso: Deputados na coleira do Fundo Eleitoral
Para entender o fisiologismo lulista, basta seguir o dinheiro.
A amplificação escandalosa do fundo eleitoral (o "fundão") operou como uma injeção direta de corrupção oficializada. Em 2022, por exemplo, o fundão chegou à cifra pornográfica de R$ 4,9 bilhões, um verdadeiro escárnio diante da miséria fabricada pela inflação estatal.
Como já disse Rothbard em O que o Governo fez com o nosso dinheiro, a inflação serve justamente para alimentar este ciclo: imprime-se moeda, sustenta-se o Estado, e com o dinheiro de mentira se compra a lealdade política.
Deputados, que em teoria deveriam representar a população, tornam-se funcionários do sistema de transferência de riqueza, sustentando Lula não por convicção ideológica, mas porque a "barriga cheia vota melhor".
Classe artística: esmolas da "cultura" para a intelligentsia de aluguel
A Lei Rouanet e os bilhões despejados para patrocínios culturais são a moderna versão do "pão e circo".
Lula, muito mais inteligente que seus adversários, entendeu que a cultura não é apenas entretenimento — ela é a ponta de lança da propaganda emocional. Se o artista come na mão do governo, ele canta a música que o governo quer ouvir.
Como bem denunciou Hülsman em The Ethics of Money Production, a manipulação do dinheiro pelo governo não é apenas uma questão econômica, mas moral. Ao subsidiar a classe artística, Lula neutraliza críticas e transforma artistas em porta-vozes entusiastas do regime.
“Se o dinheiro do Estado financia a criação cultural, então a cultura se torna prisioneira do Estado.”
A esquerda sempre soube que quem controla a narrativa cultural controla o imaginário coletivo.
Mídia: o contrato de exclusividade financiado pelas estatais
O maior cliente da mídia brasileira não é o povo. É o governo.
Os bilhões em verbas de publicidade das estatais — Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa, etc. — funcionam como um contrato de exclusividade silencioso. Fale bem, e o dinheiro continua fluindo. Fale mal, e a torneira seca.
Na era Lula 3.0, essa estratégia se sofisticou: o governo usa as estatais como fachada para financiar, indiretamente, as redações famintas que sobreviveram ao colapso da velha mídia.
Assim, garante-se que os grandes veículos mantenham a linha "progressista democrática", e que alternativas reais à narrativa oficial sejam sufocadas.
É a prática aplicada do que Jason Lowery explicou em Softwar: o Estado moderno usa poder econômico e narrativo como armas cibernéticas de domínio cultural.
Judiciário: a última trincheira de Lula na fortaleza estatal do poder
Mas a obra-prima do lulismo — a cereja na chantagem institucional — é o controle progressivo do Judiciário.
Lula, ao longo de seus mandatos, nomeou a maior parte dos ministros do STF, do STJ e de desembargadores dos TRFs espalhados pelo país. Cada toga distribuída funciona como um "favorzinho" político, que, no Brasil, vale mais que ouro.
Afinal, como bem sabemos, um bom apoio no Judiciário é garantia de blindagem para os próprios crimes e os de seus aliados.
Lula opera com genialidade maquiavélica: enquanto distrai a massa com pão, circo e narrativa publicitária, amarra juízes e ministros do Supremo às suas alianças partidárias. Juízes, antes guardiões da Constituição, tornam-se fiéis escudeiros do projeto de poder lulista.
Como bem disse Hülsman, a moeda estatal compra não apenas bens e serviços, mas consciências e instituições inteiras.
Análise Crítica e Perspectiva Libertária
O que vemos no lulismo não é novidade para quem compreende a natureza predatória do Estado. Como nos lembra O Padrão Fiduciário de Saifedean Ammous, o governo viciado na impressão de moeda precisa constantemente criar novas fontes de demanda artificial para justificar sua própria existência.
Lula ampliou a dependência:
Do congresso, com verbas eleitorais infladas.
Da cultura, com patrocínios anestésicos.
Da mídia, com contratos publicitários milionários.
E do Judiciário, com cargos e honrarias para garantir impunidade.
Quatro frentes de dominação, pagas com o seu dinheiro.
Conclusão
A realidade nua e crua é que Lula jamais foi o líder dos pobres — ele foi o operador mais eficiente da máquina estatal de dominação por dependência financeira.
Enquanto o trabalhador honesto é espremido por impostos, inflação e desvalorização da moeda, os fiéis escudeiros de Lula nos palácios do Congresso, dos teatros, das redações e dos tribunais celebram banquetes à custa do suor alheio.
Por isso, para você que ainda sonha com a salvação vinda de dentro do sistema, eu te digo:acorda, soça.
Você não vai votar sua saída da servidão.
Você vai optar por ela, na chave privada da sua cold wallet.
A única revolução possível é a da soberania individual. E isso se chama Bitcoin.
Referências Recomendadas:
Anatomia do Estado, Murray Rothbard
O Padrão Fiduciário, Saifedean Ammous
The Ethics of Money Production, Jörg Guido Hülsman
Softwar, Jason Lowery
O que o Governo Fez com o Nosso Dinheiro, Murray Rothbard