Em 1974, uma combinação de duas ideias incríveis deu origem a uma aberração tecnológica: o Ford Pinto com asas. Era carro? Era avião? Era só um devaneio corporativo que ignorava a realidade do mercado. Foi chamado de “voador”, mas o único voo que fez foi direto pro chão, matando seus passageiros e enterrando a ideia num cemitério de engenharia sem propósito.
Agora me diz: o que Ethereum, Kaspa e tantas altcoins têm em comum com esse monumento à estupidez industrial?
Tudo.
O Fascínio Pelo Brilho Tecnológico
Assim como o Ford Pinto voador, essas altcoins têm um apelo inicial inegável. Ethereum veio com a promessa de “contratos inteligentes” — uma buzzword que atraiu um exército de developers que acreditam que a blockchain pode (e deve) ser um substituto para o Excel. Kaspa, por sua vez, tenta reinventar a roda prometendo velocidade, paralelismo e uma nova arquitetura de bloco — é o Ford Pinto com turbo, retrovisor digital e paraquedas.
Mas nenhuma delas responde à pergunta fundamental que qualquer moeda sã deve se propor a resolver:
Qual é o problema econômico real que estamos tentando solucionar?
A Base de Areia das Altcoins
Bitcoin é como a casa construída sobre a rocha, como explica o Thank God for Bitcoin: sua base moral e econômica está ancorada em escassez, descentralização e resistência à censura. Ele nasceu para ser dinheiro. Moeda. Unidade de conta, reserva de valor e meio de troca. Tudo o que uma economia precisa quando o Estado falha — ou pior, triunfa.
Ethereum? Precisa de hard fork a cada problema e rodar um node é totalmente inviável. É um Frankenstein onde cada pedaço é governado por Vitalik e seu clero tecnocrático. Kaspa? Um brinquedo de laboratório que só brilha nos gráficos do Discord, com uma inflação absurda e sem qualquer narrativa que conecte com realidade econômica.
Assim como o Ford Pinto voador, essas altcoins são experimentos que ignoram as restrições do mundo real. São tentativas de engenheiros e acadêmicos que, em vez de resolverem um problema real (como o roubo estatal via inflação), decidiram "brincar de futuro".
Não é Sobre o Que Pode Ser Feito, Mas o Que Deve Ser Feito
O Padrão Bitcoin de Saifedean Ammous deixa claro: dinheiro é uma tecnologia evolutiva, não inventada, mas descoberta. Tentativas de “melhorar” Bitcoin com features novas ignoram esse princípio darwinista. O mercado não quer um carro que também voa, cozinha e lava a louça. O mercado quer um carro que funcione, que não exploda, que te leve de A a B.
Bitcoin resolve o problema monetário global. O resto é ruído. Ele pode e deve ter atualizações e melhoramentos, mas tais propostas devem ser analisadas com rigor.
Conclusão: Altcoin é Pinto com Asa
Ethereum, Kaspa e a maior parte das Altcoins são o Ford Pinto voador da era digital: uma engenhoca que impressiona engenheiros, ganha manchete no CoinDesk, mas que falha miseravelmente em sobreviver à realidade econômica.
No fim, o resultado é sempre o mesmo: a fundação é de areia, e a tempestade — ou melhor, o próximo ciclo de halving — mostra quem está pelado. O shitcoiner, claro, continua acreditando que seu Pinto vai decolar.
Mas quem entende dinheiro, autocustódia e liberdade, já comprou passagem só de ida no foguete mais confiável da história: o Bitcoin.
E se você ainda está em altcoins... cuidado pra não estar no banco de trás do Pinto.
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Sempre que paro pra ler um texto seu nunca me arrependo, kkkkk
Perfeito mestre ojeda! Nem deu ousadia a Solana 😂 tudo lixo