A MP 1.303 - Tentativa de Confiscar a Autocustódia
Nova MP do governo revoga isenção, tributa até quem guarda seu próprio bitcoin e escancara a verdadeira guerra contra a soberania individual e a liberdade financeira.
O Estado brasileiro, mais uma vez, mostra sua verdadeira face: a de um ente predador, que não apenas se contenta em roubar via inflação e impressão monetária, mas que agora avança diretamente sobre a liberdade financeira dos indivíduos, especialmente daqueles que ousaram sair do sistema bancário tradicional através do Bitcoin e da autocustódia.
O Confisco Moderno por Medida Provisória
A nova Medida Provisória, ao revogar na prática a isenção de IR para vendas mensais de até R$ 35 mil em ativos virtuais — inclusive sob autocustódia — representa um ataque direto ao princípio de soberania individual e à privacidade financeira. Não importa se você mantinha seu patrimônio longe do sistema bancário, fora das exchanges, numa cold wallet com suas próprias chaves: o Leão quer sua parte. O Estado, sempre faminto, enxerga no seu UTXO um pedaço de carne.
As novas regras incluem:
Alíquota de 17,5% sobre ganhos de capital com criptoativos, mesmo para PFs e empresas do Simples Nacional;
Apuração trimestral com compensação limitada de perdas;
Tributação de ativos mantidos fora de corretoras (autocustódia);
Alinhamento com a Lei 14.754/2023 sobre aplicações no exterior;
Revogação da isenção dos R$ 35 mil.
Ainda que a MP precise ser aprovada pelo Congresso, ela já está valendo. Um confisco preventivo, à la Estado brasileiro.
Bitcoin como Moralidade e Redenção
A leitura da obra Thank God for Bitcoin nos lembra que o dinheiro fiduciário não é apenas economicamente falho, mas eticamente corrompido. Como afirmado no livro, a corrupção moral do dinheiro fiat é um reflexo da corrupção espiritual e política de seus emissores. Essa nova tributação do Bitcoin — uma tecnologia neutra, voluntária, incorruptível — nada mais é do que um ataque moral contra a liberdade de escolha, de poupança e de autodeterminação.
Como argumentam Hülsmann em The Ethics of Money Production e Rothbard em O que o Governo Fez com o Nosso Dinheiro?, o monopólio estatal sobre o dinheiro é ilegítimo, imoral e incompatível com uma sociedade livre. Agora, o Estado quer taxar inclusive aquilo que ele não criou, não validou e que escapa de sua estrutura bancária centralizada.
Não é sobre Receita, é sobre Controle
O objetivo aqui não é apenas arrecadar. É controlar. É trazer os bitcoinheiros de volta ao curral do sistema financeiro estatal. A autocustódia — último bastião da soberania individual — agora virou alvo. Como discutido em Bitcoin Red Pill e Libertarianismo nas Ruas, o verdadeiro embate é civilizacional: entre os que defendem a liberdade individual e os que a sacrificam em nome da governança, do compliance e da falsa segurança jurídica.
O que Fazer?
Enquanto os soças comemoram mais um "avanço regulatório", os bitcoinheiros de verdade devem redobrar sua vigilância. A autocustódia continua sendo o caminho. A desobediência civil — silenciosa, criptográfica e soberana — é a resposta mais ética e racional.
Como diz Andreas Antonopoulos em A Internet do Dinheiro: "Bitcoin é uma revolução. E revoluções não pedem permissão."
Conclusão
Essa MP é mais um lembrete de que o Estado não é nosso amigo. Ele é o ladrão com selo oficial. O Bitcoin nos oferece uma arca para escapar desse dilúvio de parasitismo estatal. Mas apenas se estivermos dispostos a defendê-lo — com coragem, conhecimento e, se necessário, resistência.
Siga firme. Defenda a autocustódia. Exponha o parasitismo fiscal. E lembre-se: não existe imposto justo sobre a liberdade.
Link para o texto completo da MP: https://static.poder360.com.br/2025/06/integra-mp-aumento-imposto-11jun2025.pdf
Bitcoin é liberdade. Imposto sobre autocustódia é tirania.
Não se negocia com tiranos. Se resiste a eles.
O dono dos bois conhece o gado que tem. O brasileiro é bovino pela própria natureza.
Tem muita gente que vai pagar imposto sobre BTC por medinho do estado.
Quem puder saia do Brasil, ou tenha meios de sumir no interior do país
Muito bom.